Placas toponímicas desvendam história da freguesia da Conceição
Junta da Conceição vai colocar placas toponímicas com dados sobre as ruas da freguesia. Projeto pretende informar melhor turistas e locais.
Os arruamentos da freguesia da Conceição vão passar a estar identificados com placas toponímicas que contêm não só o nome da rua, mas também informação sobre o seu percurso histórico. O projeto está a ser trabalhado há cerca de um ano pela Junta de Freguesia. Alguns dos azulejos vão ser colocados esta semana.
“Com a colaboração dos doutores Jácome Bruges e Maduro-Dias que nos deram algumas luzes sobre a história das nossas ruas”, avançou Paulo Silva, autarca local.
O que se pretende, avançou, é garantir que quer os locais, quer os turistas, tenham uma melhor perceção do espaço que os rodeia.
É o caso da Rua dos Italianos – uma homenagem aos vários italianos que ali viveram no século XVI – ou do Adro Santo, onde primeiro foi erguida a Ermida de São Pedro Gonçalves, hoje com nova localização e conhecida por Nossa Senhora da Boa Viagem. Nesta placa, aliás, podem ler-se duas datas: 1480, data da primeira construção, e 1934, data em que um grupo de pessoas decidiu mudar a localização da pequena ermida, por considerar que a antiga – construída junto à escarpa – corria o risco de ruir.
Outras ruas vão, entretanto, ser também identificadas. Rua Baixinha (antes com nomes como Rua das Escadinhas, Rua do Corpo Santo ou Rua das Alcaçarias), Rua do Conselheiro Monjardino, Rua e Largo do Cantagalo e Porto de Pipas são algumas delas.
Toda notícia publicada no passado dia 19 de janeiro e que dava conta das críticas à colocação de uma placa informativa no final da Rua Pêro Anes do Canto, num miradouro para observação da baía de Angra.
Fontes de DI consideraram que para além de ser um obstáculo à fruição da paisagem, a placa não disponibilizava informação completa. Em falta estão, por exemplo, dados sobre a antiga Ermida de São Pedro Gonçalves.
De acordo com o presidente da Junta de Freguesia, a autarquia local não teve conhecimento da colocação do painel. A estrutura, entende, “não está no lugar ideal”.
Quanto à informação em falta, Paulo Silva diz que fica resolvida com a placa toponímica que agora vai ser ali colocada.
Fonte: Diário Insular
Quarta-Feira, dia 23 de Janeiro de 2019